Temo pelo dia em que verei tudo aquilo deixei para trás,
...projectos inacabados,
desejos não cuidados,
sonhos esquecidos.
sonhos esquecidos.
photo by Constança |
E ainda assim, jogarmos ao vento o medo, esse que mora connosco, esse que se nutre do passado pela essência do sonho, não é em si um acto de quem vê nítido o presente? acho de uma honestidade fascinante o temor pela névoa de um passado ("que raiva não tê-lo roubado, na algibeira"), pelo perder qualquer coisa como desejos que se devem cultivar como os sonhos. esses que nunca morrem, que como Shakespeare dizia são do mesmo tecido que nós. E no entanto, quem nos leva os fantasmas?
ReplyDeletemelodrama existencial
gostei
:)